top of page

DUE DILIGENCE

Due Diligence é o processo estruturado de estudo, auditoria, investigação e avaliação de riscos e oportunidades em operações empresariais.

No âmbito empresarial as incertezas podem apresentar riscos e oportunidades. Uma revisão fiscal, por exemplo, pode identificar créditos, dívidas ou, simplesmente, obrigações cumpridas. É possível ganhar ou perder na zona em que moram as variáveis.

No entanto, nem todos adotam a mesma postura diante da incerteza. Alguns buscam ampliar o conhecimento sobre o negócio e seu contexto, minimizar riscos e rastrear oportunidades, outros apenas reagem aos acontecimentos.

 

O Due Diligence é o processo estruturado de estudo, auditoria, investigação e avaliação de riscos e oportunidades em operações empresariais.

Pode ser traduzido como “diligência prévia” ou “diligência devida”, mas, embora transmitam a ideia de zelo e cuidado, não substituem integralmente a expressão da língua inglesa.

(Lei) medidas razoáveis ​​tomadas por uma pessoa ou organização para evitar cometer um ato ilícito ou um delito.

(Negócios) uma investigação cuidadosa do estado de um negócio por uma pessoa ou organização que está pensando em comprá-lo ou investir nele.

O processo está para avaliar a posição jurídica e financeira da empresa. Além disso, em casos como o do setor fiscal, as duas coisas caminham lado a lado. É possível olhar o cumprimento das obrigações tributárias tanto do ponto de vista de atender às normas legais como do seu peso nas economias da organização.

Também há casos em que o foco é expandido para além dos atos contrários à legislação. Por exemplo, se uma empresa tem um programa de compliance, certamente haverá a recomendação de adoção de um processo de Due Diligence para verificar se os fornecedores são compatíveis com os níveis éticos esperados.

O processo geralmente está orientado para iluminar as zonas de incerteza sobre cenários e operações empresariais, minimizando riscos e rastreando oportunidades. Não à toa, as práticas têm diversas aplicações.

FUSÕES E AQUISIÇÕES (M&A)

A primeira ocorre quando uma organização deseja comprar ou unir-se a uma empresa já existente. Afinal, a operação pode contaminar o negócio atual e é preciso verificar a consistência das declarações da outra parte.

Assim, a Due Diligence investiga o cenário financeiro, fiscal e jurídico do pretendente, indicando e precificando riscos, inclusive, problemas de compliance.

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIA

A Strategic Due Diligence (SDD) é uma aplicação relacionada a verificar a consistência da estratégia organizacional. Isto é, se o plano estabelecido, uma vez confrontado com riscos e oportunidades, é concretizável. Um exemplo é o próprio crescimento por fusões e aquisições, mas podemos citar outros como o desenvolvimento de um produto ou serviço e a mudança de segmento de mercado.

  

ESCOLHA DE PARCEIROS PARA NETWORKING E NEGÓCIOS

Outra aplicação de Due Diligence abrange as pessoas e organizações que contratam com a empresa. Aqui, embora seja importante antecipar o mau estado financeiro de um parceiro, o foco pode ser mesmo o compliance. Por exemplo, se um fornecedor utiliza-se de corrupção para obter vantagens indevidas, o prejuízo pode atingir seus clientes, dependendo do tipo de vínculo existente entre as empresas.

Essa é a Due Diligence frequentemente enfrentada nos cursos de compliance anticorrupção e que faz parte do dia a dia de um profissional de compliance.

 

ANÁLISE PREVENTIVA

Por fim, o processo pode ser utilizado para analisar riscos e oportunidades jurídicas, fiscais e contábeis internas. Em muitos casos, como abordaremos a seguir, a ferramenta integra as medidas para garantir que a empresa esteja em compliance.

 

COMO FUNCIONA O DUE DILIGENCE?

O processo é pautado na investigação de documentos, bancos de dados, pessoas e processos com o objetivo de reduzir a incerteza sobre o negócio. Já os pontos de interesse podem estar direta, ou indiretamente, relacionados às questões jurídicas, fiscais e financeiras.

Para identificar se o negócio é economicamente viável, por exemplo, não basta olhar os demonstrativos de lucro do último ano. Questões como número de vendas, concorrentes, propriedade intelectual, cadastros de clientes e diversos outros pontos podem ser esclarecidos com uma investigação. Quanto ao processo em si, embora nem sempre os profissionais da área organizem os passos da mesma forma, basicamente as etapas são:

Planejamento e abordagem inicial — ajuda a pensar na melhor abordagem para o negócio e, principalmente, firmar os acordos necessários para acessar documentos, sistemas, pessoas, etc.;

Contrato de confidencialidade — protege a empresa investigada contra a divulgação de informações sensíveis;

Levantamento de dados – apura o necessário para realizar o diagnóstico da empresa em livros contábeis, arquivos internos, contratos, entrevistas e outras fontes de informação, como ferramentas de tecnologia especialmente desenvolvidas para a tarefa;

Avaliação — estuda, cruza e interpreta as informações para chegar aos riscos e oportunidades;

Relatório — documenta os resultados para que seja possível tomar decisões, como definir correções ou precificar a aquisição de um negócio.

QUANDO EXECUTAR E QUAL IMPORTÂNCIA PARA AS EMPRESAS?

A Due Diligence adere a outros processos empresariais, fornecendo uma análise profunda dos riscos e oportunidades. Assim, sua aplicação está ligada às etapas de diagnóstico de cenários e planejamento. Há diversos departamentos beneficiados pelas investigações:

  • planejamento estratégico;

  • controladoria;

  • gestão de pessoas;

  • gestão de fornecedores;

  • compliance;

  • desenvolvimento de produtos e serviços;

  • gerenciamento de riscos;

  • fusões e aquisições.

 

A importância empresarial está ligada à necessidade de colher informações para avaliar os cenários de incerteza jurídica, fiscal, concorrencial etc. Logo, é fundamental para avaliações internas ou de terceiros.

 

QUAL É A RELAÇÃO ENTRE DUE DILIGENCE E COMPLIANCE?

 

Em relação ao compliance, o Due Diligence situa-se entre um dos 9 pilares do programa de compliance efetivo.

Seu papel pode ser exercido internamente, quando buscamos riscos e inconsistências para corrigir práticas e melhorar as medidas de controle, ou externamente, quando analisamos os terceiros que interagem ou podem vir a interagir com a empresa.

O desafio, nesse sentido, é que, para conduzir os processos de Due Diligence relacionados ao Compliance, o profissional depende dos conhecimentos específicos da área.

 

Afinal, a qualificação fornecerá as diretrizes sobre quais são os pontos de interesse da política de conformidade.

COMPLIANCE

A adoção de um programa de COMPLIANCE nos seus negócios reforça a segurança em todos os procedimentos internos e externos.

BUSINESS PROCESS OUTSOURCING (BPO)

Descentralizando seu negócio para que cada etapa seja controlada e alinhada para os melhores resultados!

Programas de compliance em cada processo como preventivo e redução de riscos.

bottom of page